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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Agropecuária e a Campanha da Fraternidade 2010


A agropecuária e a CF 2010 relacionam-se no termo economia. A agropecuária baseia-se na criação de animais e na plantação de alimentos para gerar lucros, enquanto a CF 2010 diz que nós não podemos servir a Deus e ao dinheiro, porém sem lucros os agricultores não compram substâncias para o enriquecimento do solo, e com o solo infértil não há a agricultura. Ocorre o mesmo com a Pecuária, sem lucros os pecuaristas não compram alimentos, e sem alimentos o gado não sobrevive, logo gera prejuízos.
            Nós vivemos em uma sociedade capitalista, na qual o lucro e o capital são o centro da economia, ou seja, através da CF 2010 não só os agricultores ou os pecuaristas vão se conscientizar, e sim toda a sociedade, que pensa apenas em lucrar mais e mais. Por outro lado, os pecuaristas vêem o animal como um objeto para obter lucros, tirando sua definição básica de ser vivo.

Latifúndios

Agropecuária


Agropecuária

É a área do setor primário responsável pela produção de certos produtos - primariamente alimentos - através do cultivo de certas plantas e do crescimento de certos animais domesticados. É um termo utilizado para abranger de uma só vez a agricultura e a pecuária.
Agricultura é a arte ou processo de usar o solo para cultivar plantas com o objetivo de obter alimentos, fibras, energia e matéria prima para roupas, construções, medicamentos, ferramentas e contemplação estética. A quem trabalha na agricultura chama-se agricultor. O termo fazendeiro se aplica ao proprietário de terras rurais onde, normalmente, é praticada a agricultura ou pecuária ou ambos.
Pecuária é a arte ou o conjunto de processos técnicos usados na domesticação e produção de animais com objetivos econômicos, feita no campo. Assim, a pecuária é uma parte específica da agricultura. Também conhecida com criação animal, a prática de produzir e reproduzir gado é uma habilidade vital para muitos agricultores.Agronegócios
Agronegócio (também chamado de agribusiness ou agrobusiness) é o conjunto de negócios relacionados à agricultura em grande escala, baseada no plantio ou criação de rebanhos em grandes extensões de terra. Estes negócios, via de regra, se fundamentam na propriedade latifundiária bem como na prática dos arrendamentos.

Costuma-se dividir o agronegócio em três partes. A de negócios agropecuários propriamente ditos (ou de "dentro da porteira") que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes produtores, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas).

Em segundo lugar, os negócios à montante (ou "da pré-porteira") aos da agropecuária, representados pela indústrias e comércios que fornecem insumos para os negócios agropecuários. Por exemplo, os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, maquinário de diversos portes (tratores, colheitadeiras, dentre outros), etc.

E, em terceiro lugar, estão os negócios à jusante dos negócios agropecuários. São os negócios "pós-porteira", aqueles negócios que compram os produtos agropecuários, os beneficiam, os transportam e os vendem para os consumidores finais. Por exemplo, os frigoríficos, as fábricas de fiação, tecelagem e de roupas, os curtumes e as fábricas de calçados, os supermercados e varejistas de alimentos etc.

Video: Encontro do Campo com a Cidade

quinta-feira, 4 de março de 2010

Terremoto e tsunami puseram o Chile à prova, como nação, diz Bachelet

O terremoto e o maremoto que atingiram o Chile fazendo pelo menos 802 mortos, puseram à prova o país como nação, afirmou nesta quinta-feira a presidente Michelle Bachelet, ao visitar a cidade de Concepción (centro-sul), a segunda do país e uma das mais devastadas.

"Isto nos está pondo à prova como nação, mais uma vez. O Chile vai voltar a ficar de pé. Foi horrível o que nos aconteceu, de dimensões colossais", disse, ao deter-se para conversar com socorristas e supervisionar os descarregamentos de ajuda.
Enquanto caminhava, ao lado de trabalhadores voluntários, assistentes, policiais e populares, negou com ênfase que seu governo tenha recusado ajuda internacional num primeiro momento do sismo de 8,8 graus, que destruiu 1,5 milhão de edifícios.

"Queríamos ter, em primeiro lugar, uma ideia mais clara das necessidades", como hospitais de campanha ou equipamentos de purificação da água, explicou.
Num país que viveu durante 17 anos sob ditadura militar, até 1990, Bachelet destacou "os exemplos de solidaridade e heroísmo demonstrados por carabineiros, forças armadas, bombeiros".

Elogiou também a solidaridade entre vizinhos, considerando os saques e assaltos, que em Concepción forçaram a imposição do toque de recolher, "aspectos sombrios" da sociedade.

"São atos absolutamente delinquentes. Junto com os carabineiros e as forças armadas conseguimos restaurar a ordem pública", afirmou.
Sobre as críticas em relação aos atrasos no envio de ajuda humanitária, disse que "os alimentos estão chegando, restabelecendo-se a ligação" nas regiões afetadas de Maule e Biobío.

"Não houve grandes demoras, estivemos no terreno pouquíssimas horas depois, na própria zona de catástrofe", afirmou Bachelet.
Concepción foi a cidade com maiores cenas de violência, quando vândalos saquearam e incendiaram logas, enquanto os vizinhos organizavam sua própria defesa armada.
Bachelet também afirmou que a reconstrução no Chile após o terremoto de 8,8 graus de sábado e o posterior tsunami vai demorar pelo menos três anos, sem revelar um valor preciso dos danos.

"Acredito que pelo menos praticamente todo o próximo governo, ou pelo menos três anos" disse Bachelet em uma entrevista à rádio ADN de Santiago.
O presidente eleito Sebastián Piñera assumirá o poder em 11 de março para um mandato de quatro anos.

"O Chile tem recursos para uma quantidade de ações, mas vamos ter que pedir crédito ao Banco Mundial e outras instituições", afirmou a presidente.

"Há zonas rurais em que tudo está no chão, há destruição de infraestrutura. Milhares de chilenos perderam não apenas entes queridos, mas suas casas e pertennces, há empresas que sofreram perdas importantes", relatou Bachelet.